A escola dos "pequeninos" acabou ontem. Ontem dissemos adeus e não foi fácil. Pelo menos para mim. A Mafalda é claro que não tem a noção do tempo nem das implicações do "nunca mais". O que, de certa forma me consola, porque assim só tenho que gerir a minha nostalgia e a minha falta de jeito e de vontade para dizer adeus. Seria muito pior se sentisse nela alguma angústia ou alguma tristeza, ou se a sentisse insegura com a mudança que aí vem. Mas ainda assim foi dificil para mim, porque a minha bebé já está crescida e vai para uma escola grande, com meninos de muitas idades, com muita confusão e muita gente nova para conhecer, porque é altura de a deixar crescer mais um bocadinho e viver coisas novas longe de mim com outras pessoas que não fazem parte da minha vida mas que marcarão seguramente a dela. É tão, mas tão dificil deixá-los crescer... E ao mesmo tempo tão bom e tão gratificante... A verdade é que o ser humano é um animal de hábitos e eu estava habituada aquelas pessoas, a saber exactamente o que se estava a passar em cada altura do dia, a adivinhar-lhe as brincadeiras com aqueles com quem tem mais afinidades e as zangas com os meninos com quem não se entende tão bem, estava habituada a deixá-la na sala e a vê-la correr para o mimo de uma das educadoras e a ser mimada por todas a cada manhã que chegava à escola. E estava habituada a vê-la cansada mas feliz à tarde, e a saber o nome e a cara de cada menino da sala dela e assim poder seguir todas as coisas que ela me contava. Estava habituada a saber com o que podia contar.
E agora é tudo novo outra vez. Novas caras e novas rotinas, que estou certa que nos farão igualmente felizes, só precisamos (preciso eu!) de nos habituar a esta mudança.
A verdade é que estes ultimos 3 anos têm sido de mudança quase constante. O que é bom depois de uma eternidade de anos com a sensação de estar encalhada no espaço e no tempo. Mas o ritmo a que as coisas mudam obriga-me a adaptar-me constantemente a novas condições, felizmente que parte das mudanças resultam de decisões estruturadas e não de acasos inesperados. O que torna as coisas mais fáceis mas... estou grávida e lamechas, e enquanto espero que outro bebé me encha o colo vejo a minha filha mais velha (que bem que isto soa!) a crescer e a aprender a voar... E é bom, muito bom mas... também custa um bocadinho...
Yesterday we said goodbye to old school and it wasn't easy. At least for me. Mafalda has no sense of time nor the implications of "never again". What somehow comforts me, because I only have to manage my sadness and my lack of skill and the will to say goodbye. It would be much worse if I felt in her any anguish or sadness, or if she felt unsafe with the change that is coming. But it was still hard for me because my baby is growing up and is moving to a new big school, with children of many ages, with much confusion and many new people to meet.
And it's time to let her grow a little more and live new things away from me, with other people who are not part of my life but that will surely be part of hers. It is so very, very hard to let them grow ... And yet so good and so rewarding ... The truth is that humans are animals of habits and I was accustomed to those people, to know exactly what was happening at each time of day, to guess all with whom she was playing. I was accustomed to leave her in her classroom and see her run for one of the teachers and be pampered by all of them, every morning at school. And I was accustomed to see heonversatr tired but happy in the afternoon, and to know the name and face of every kid in her classroom so I can follow her conversations. I was used to know whith what I could count on.
And now everything is new again. New faces and new routines, which I am sure we will make us equally happy, we just need (I need!) To get used to this change.
The truth is that these last three years have been almost constant change. Which is good after an eternity of years with the feeling of being stranded in space and time. But the pace at which things change forces me to constantly adapt myself to new conditions, fortunately that part of the changes result from conscient decisions and that makes things easier but ... I'm pregnant and sappy, and as I wait for another baby to hold in my arms i see my oldest daughter (this sounds great!) growing and learning to fly ... And it's a very good feeling, very good indeed but ... It's also a lot hard...
1 comentário:
Pra não haver confusões fica o meu comentário....Pois é a menina linda está a ficar grande,e agora vai para a escola dos grandes, agora tens é de ter cuidado com os meninos!! lol...Beijocas
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