25 de abril de 2011

Da Páscoa

Este ano a Páscoa foi muito diferente dos outros anos. Primeiro porque os pequenos já estão um pouco menos pequenos e enchem a casa com as suas patetices. Segundo porque contou com algumas ausências a que não estavamos habituados. Terceiro porque aproveitámos a desculpa da crise para optimizarmos a logistica do Domingo de Páscoa, embora não tenhamos sido completamente bem sucedidos. O que interessa é que foi, talvez o melhor dia de Páscoa de que me lembro.
Tradicionalmente, na nossa mesa existe sempre um ninho de Páscoa. Tradicionalmente comprado sempre na mesma pastelaria. Tradicionalmente sempre igual. Tradicionalmente ninguém o come. Serve só como elemento decorador, ao bom estilo da árvore de natal mas na versão pascoal.
Este ano resolvi convencer os restantes a não comprar o tal ninho e a deixarem-me fazê-lo. Estava com vontade de experimentar o tão famoso bolo RED VELVET, tradicional dos estados do sul dos EUA. E como ando com o bicho da decoração de bolos imaginei logo como haveria de ficar. E foi por mãos à obra e ver a obra a nascer.
 Se de aspecto estava bom, acreditem que de sabor estava ainda melhor. O Red Velvet é um bolo muito diferente dos nossos bolos. Não é um bolo que satisfaça todas as bocas porque o seu sabor é muito caracteristico. Predomina essencialmente o sabor das natas acentuado pelo queijo ligeiramente cortado pelo cacau. É um bolo impressionante para uma ocasião especial, e se têm por aí bocas golosas que gostam bem do sabor das natas então este é um bolo a fazer.
Agora digam lá, não tem aspecto de um bolo de perdição?!

17 de abril de 2011

16 de abril de 2011

Um hospede (In)desejado

Este é o nosso novo hospede. É o HHV3 (Human Herpes Virus 3), é um virus comum pertencente à familia das 5 doenças pediátricas que causam exantema. A 5ª doença ela já teve e esta como é causada pelo HHV3 deve corresponder à terceira, digo eu. Faltam 3, estamos quase despachadas! Este virus é também chamado virus varicela-zoster, porque para além da varicela na infância é também responsável por uma doença chamada zona que occorre em todas as idades, sendo que normalmente está associada à 3ª idade, mas isto é a regra. Este virus não desaparece na sua totalidade do organismo apesar de causar imunidade permanete. A verdade é que este é um virus que fica permanentemente alojado, num estado latente, nas terminações nervosas do sistema nervoso periférico, o seu alvo preferencial, podendo em qualquer altura voltar a desenvolver-se causando então a zona.
É, como as restantes doenças altamente contagiosa sendo que as vias preferenciais de entrada no hospedeiro são pela laringe e pela mucosa ocular. É transportado por via aerea e dessimina-se através da saliva e das secreções respiratórias bem como pelo contacto com o liquido das lesões cutâneas. No nosso país é particularmente incidente no Inverno e na Primavera.
O periodo de incubação da doença é geralmente de 14 a 16 dias, podendo variar, o que quer dizer que a criança pode já ter contraido a doença sem que os primeiros sintomas se mostrem. No caso da Mafalda hà dois meses que os meninos da sala têm vindo a adoecer mas ela foi a ultima, só sobraram 2 e estes dois foram vacinados contra a doença. Depois lá aparece a febre e as lesões cutâneas semelhantes a bolhas de água de dimensões e formas irregulares, que são geralmente mais frequentes no couro cabeludo, face e no tronco podendo ainda alastrar aos membros. É também possivel ques as mucosas do palato, a faringe e a laringe, as palpebras  e os genitais sejam atingidos.  
Uma pessoa infectada com varicela é contagiosa desde 2 dias antes dos primeiros sintomas se revelarem até que todas as bolhas tenham secado completamente. Durante os primeiros 4 a 5 dias podem surgir novas bolhas enquanto as primeiras vão secando.
Para além das borbulhas que provocam muita comichão a varicela é geralmente acompanhada de febres entre os 38-39ºC.
Actualmente é comum a toma de antivirais especificos como o aciclovir para combater a infecção diminuindo a intensidade do ataque mas nem sempre a duração deste, e de anti-estaminicos para aliviar a comichão. A febre deve ser controlada com antipiréticos analgésicos, em especifico o paracetamol. Os banhos frequentes com soluções hidratantes é também uma grande ajuda para aliviar a comichão.
A pior coisa desta doença é talvez a comichão que provoca, para além de poder vir a deixar marcas permanentes na pele hà o risco de infectarem causando depois algumas complicações. De resto é só manter a febre controlada, a criança muito hidratada e em repouso para que o sistema imunitário consiga rápidamente combater a intrusão, e as mãos longe das feridas e dos olhos.
Se não houver outras complicações no máximo em 10 dias estamos despachadas disto.
Resta saber se a Teresa está ou não infectada com este nosso "amigo". Existem algumas evidencias de que até aos 6 meses os bebés ainda têm a chamada imunidade placentária, mas parece haver algumas excepções. Eu preferia que ela apanhasse um pouco mais tarde, e se podesse escolher diria antes da escola primária para não ter de perder estes dias todos de aulas. Por sorte a Mafalda apanhou nas férias da Páscoa o que quer dizer que não haviam actividades nem natação.
E com isto tudo deveria ter regressado ontem ao trabalho uma vez que a licença de maternidade acabou, mas fico em casa de baixa mais uns dias até que a Mafalda esteja em condições de voltar a sair à rua. Há quem diga que ela foi minha amiga mas a verdade é que consigo pensar em formas melhores de passarmos tempo juntas.
Passa rápido, é o que tenho dito a mim mesma.

2 de abril de 2011

To Do

Para já são 5, prontas para verem tinta. No armário estão as restantes, nem sei bem quantas...
5 ready to be painted. A few more are still in the closet waiting for they time.

Onde é que eu já ouvi isto antes...

Logo de manhã a Mafalda resolveu presentear-nos com mais um dos seus grandes momentos. Ainda estavamos no quarto e deviamos estar a negociar qualquer coisa que já nem me lembro bem o que era e ela encosta-se à janela e diz-me assim:
- Mãe, eu vou dizer-te como é que é: Eu faço aquilo que eu quero e tu fazes aquilo que tu queres.
Lá veio a conversa do fazes aquilo que tu queres quando tiveres o teu dinheiro e a tua casa... Foi uma derivação do velho "vives na minha casa, vives pelas minhas regras"... Oh, céus... nunca pensei que me calharia a mim este discurso e ainda menos começá-lo 3 anos depois dela ter nascido...
Isto vai bem, vai... Vai muito bem...
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