Este ano a Páscoa foi muito diferente dos outros anos. Primeiro porque os pequenos já estão um pouco menos pequenos e enchem a casa com as suas patetices. Segundo porque contou com algumas ausências a que não estavamos habituados. Terceiro porque aproveitámos a desculpa da crise para optimizarmos a logistica do Domingo de Páscoa, embora não tenhamos sido completamente bem sucedidos. O que interessa é que foi, talvez o melhor dia de Páscoa de que me lembro.
Tradicionalmente, na nossa mesa existe sempre um ninho de Páscoa. Tradicionalmente comprado sempre na mesma pastelaria. Tradicionalmente sempre igual. Tradicionalmente ninguém o come. Serve só como elemento decorador, ao bom estilo da árvore de natal mas na versão pascoal.
Este ano resolvi convencer os restantes a não comprar o tal ninho e a deixarem-me fazê-lo. Estava com vontade de experimentar o tão famoso bolo RED VELVET, tradicional dos estados do sul dos EUA. E como ando com o bicho da decoração de bolos imaginei logo como haveria de ficar. E foi por mãos à obra e ver a obra a nascer.
Se de aspecto estava bom, acreditem que de sabor estava ainda melhor. O Red Velvet é um bolo muito diferente dos nossos bolos. Não é um bolo que satisfaça todas as bocas porque o seu sabor é muito caracteristico. Predomina essencialmente o sabor das natas acentuado pelo queijo ligeiramente cortado pelo cacau. É um bolo impressionante para uma ocasião especial, e se têm por aí bocas golosas que gostam bem do sabor das natas então este é um bolo a fazer.
Agora digam lá, não tem aspecto de um bolo de perdição?!
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