24 de janeiro de 2012

Master Cake

No domingo fui a um workshop de bolos 3D, prenda do V. Não é preciso dizer que ADOREI, pois não? Não tendo eu tanta prática como as demais participantes no workshop pensei que me veria em sérias dificuldades para acompanhar e para produzir um bolo tão bem feito, no que respeita aos acabamentos, como os delas, mas a verdade é que o meu foi um dos mais bonitos, modéstia à parte. O resultado é lindo, tão lindo que não sei bem o que vou fazer com este bolo.
A Mafalda quer oferece-lo à Educadora. Alguma ideia?

On Sunday I went to a 3D cake workshop, a gift from V. No need to say that I LOVED IT! I do not have as much practice as the other participants in the workshop so I thought I'd see me in serious difficulties to achieve a perfect cake, so well made as the others, but the truth is that mine was one of the most beautiful cake of the day, modesty aside. The result is beautiful, so beautiful that I do not know what I'll do with this cake.
Mafalda wants to offer it to her Teacher. Other ideas?

16 de janeiro de 2012

Coisas Delas

Ontem o avô pendurou um espelho no quarto delas. Depois de se ter olhado no espelho por várias vezes chamou-me e disse: "mãe, estou mesmo alta neste espelho!"
Lá-lhe mostrei que ela está mesmo alta e não é só no espelho, e quando lhe mostrei que ela já passava do meu umbigo ficou em extâse. Parece que chegámos à fase em que começa a tomar consciencia do seu próprio corpo.
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Ontem ao jantar a Mafalda olha para as mãos do V. e pergunta-lhe: "Onde está o anel do casamento?"
Ele levanta a mão e mostra-lho.
Ela olha para mim e repete a pergunta. Eu olho para a minha mão e no dedo não está nada. Disse-lhe que o anel estava no quarto porque tinha andado a limpar e por isso tinha-o tirado.
O V. diz-lhe logo:"sabes, é que a tua mãe só é casada quando sai de casa"
Ela muito série encara-me olhos nos olhos e diz-me: "olha mãe, se amanhã não tiveres o anel do casamento no dedo eu vou-me zangar contigo."
Ora toma. Tenho um marido que não se zanga se me esqueço da aliança e uma filha que não deixa passar um esquecimento.
A parte má é que me esqueci mesmo da aliança outra vez. Será que a consigo voltar a por antes dela dar conta?
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Já a Teresa  arremessou um "Tim, Tim" em resposta a uma pergunta que lhe fiz, e já perdeu o medo de andar pela mão da irmã.
Ontem disse-lhe para irmos para o quarto brincar e ela agarrou-se à minha mão e foi andando, depois parou, voltou para tráz e foi até à Mafalda, agarrou na mão dela e puxou-a, e fomos de mão dada as 3 até ao quarto.

10 de janeiro de 2012

L'enfant terrible

O ano novo começou ao ritmo a que o anterior acabou, ou seja muita coisa a acontecer em pouco tempo. No dia 1 a Teresa acordou com mais um dente, desta vez um canino superior, e no dia seguinte com o segundo incisivo inferior. Uma semana depois o segundo canino superior.
Ora, tenho para mim que um de nós (eu ou o pai, mas quase de certeza o pai) é descendente do famigerado conde drácula. Os caninos nasceram antes de todos os outros dentes, à excepção do incisivo inferior que continua pequenino, pequenino. É certo que estão muito a tempo, os outros é que estão atrasados. Mas ainda assim não deixa de ser estranho, e simultaneamente hilariante, ver esta piturra sorrir com sorriso de vampiro, é que para ajudar à festa, os caninos crescem muito mais depressa que os outros dois dentes que ela tem, logo quando ela se ri vê-se nada mais nada menos do que caninos, e grandes, e brancos.
Juntem isso ao temperamento dela, à fraca relação que ela tem com a sopa e com tudo o que não esteja no meu prato e que não seja iogurte ou papas, à forma como ela se aborrece quando lhe tentamos dar sopa e às birras que faz, às refeições que, com mais frequencia do que gostavamos, acabam por fazer uma rápida viagem de regresso ao mundo exterior depois de quase uma hora a tentar que ela a coma, e no fim de tudo somado, e feitas bem as coisas, chegam à fórmula mágica para perderem a vossa juventude e a vossa sanidade mental em três tempos.
Esta é a filha que me faz sentir bipolar. Se por um lado é um doce de bebé, agarrada a mim como só ela sabe ser, que me procura de noite e me agarra, que se deita em cima de mim só para ficar mais perto, que se ri muito para mim, que brinca e conversa e que me faz perceber que foi para isto que nasci, por outro lado consome-me em preocupações, e faz-me ver e rever mentalmente se existe alguma coisa que eu possa fazer de outra maneira, se estarei a falhar algum passo do processo ou se me esqueci de alguma coisa, que me faz oscilar entre pensar que é tudo normal, que é dela, que há bebés assim e que ela não tem de ser como a irmã, que se calhar é mesmo genético, que já a bisavó se queixava dos dela, dificeis para comer até à loucura, ou então que existe qualquer coisa de errado com ela, que podem ser sintomas de qualquer coisa que a pediatra não está a valorizar, que ela pode estar doente e eu para aqui a tentar achar que é tudo normal.
Pelo sim pelo não, acrescentei mais uma resolução à minha lista de ano novo. Vou levá-la a outro pediatra só para ouvir uma segunda opinião.
Tenho um pijama que nas calças têm uma série de tiras da Mafalda do Quino, e ontem dei por mim a ler uma delas que dizia: a vida é linda, o problema é que muitas vezes se confunde o lindo com o fácil.
E ser mãe é verdadeiramente lindo, tão lindo que não cabe em palavras tão pequenas como lindo ou bonito ou mesmo magnifico, mas não é fácil, nada nada fácil.

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