Depois de uma semana super atribulada, ainda antes do fim de semana no campo, cheia de tosses e febres e antibióticos, daquelas coisas que os médicos dizem que são viroses mas que não sabem bem qual das viroses é, finalmente, eis que se chega ao conhecimento. Afinal o virus é mesmo parvo. Eu já tinha desconfiado mas como não sou de sair por aí a baptizar as coisas...
De regresso à escola na segunda feira e mal tinha passado a hora do almoço e recebo aquela chamada que nenhuma mãe gosta de receber. Novamente febre. Mais uma corrida ao pediatra para perceber porque raio é que ela tinha febre desta vez. Esperar 24 horas por novos sintomas e ao raiar da manhã lá estão elas. Manchas na cara, ao estilo das velhas bolachadas valentes. Olhares menos atentos julgarão por certo que esbofeteei a minha filha até à exaustão. Mas não, não fui eu. Foi o parvovirus. Mais uma horas e lá estão as manchas por todo o lado. Respiro de alivio. Se se vê é porque se sabe o que é. Melhor assim. Agora é esperar que passe, só esperar. Nada de cuidado. A boa disposição de sempre.
Procuro então o que é isto da Quinta Doença. Ingenuidade de primeira mãe. A internet esclarece a curiosidade que o médico não é capaz. (Eles devem achar que nós não queremos saber).
Assim descubro que o Parvovirus é um virus pertencente à familia Parvoviridae linear, e é dos mais pequenos encontrados até hoje, daí chamar-se Parvo (do latim parvus - pequeno). Em particular a estirpe que provoca esta doença é a B19. Existe uma estirpe para cada espécie de mamifero e não são contagiosas entre espécies.
É a chamada Quinta Doença ou eritema infecioso. Julgo que por falta de originalidade, também existe a sexta doença que é também conhecida por exantema súbito. Deve ser dificil continuar a inventar nomes para as doeças provocadas pelos virus desta familia. Assim e por ordem numérica: Sarampo, Rubéola, Varicela, Escarlatina, Quinta Doença e Sexta Doença. Pertencem todas ao grupo das doenças exantemática infantis. Têm em comum, entre as suas manifestações características e como principal fenómeno, um exantema, ou seja, a erupção de pontos ou manchas e outras lesões na pele. Embora algumas destas doenças se possam manifestar noutras idades, afectam essencialmente as crianças - por isso, o sarampo, a rubéola, a varicela, a escarlatina, o eritema infeccioso e o exantema súbito são considerados como típicas doenças exantemáticas infantis. O facto de estas doenças serem tão comuns na infância deve-se à especial sensibilidade que os bebés têm ao ataque dos respectivos agentes causadores, determinados vírus e bactérias, mas especialmente devido ao facto de estes micróbios serem extremamente contagiosos e facilmente transmissíveis tanto por via aérea como através do contacto com pessoas ou objectos contaminados.
A Quinta Doença ou Eritema infeccioso é transmitida de forma directa por via aérea e afecta, sobretudo, as crianças de idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos. Mas existem situações atípicas em que pode acontecer mais cedo ou até em adultos. É também frequente ocorrer em grupos de crianças em creches e escolas.
Após um período de incubação de duas semanas, evidencia-se através de manifestações gerais não muito graves, como por exemplo febre moderada, problemas gastrointestinais, dores nas articulações e um exantema típico, uma erupção cutânea que se evidencia nas bochechas através da formação de manchas cor de rosa ou vermelhas que se vão irradiando até revestirem praticamente todo o rosto, à excepção do queixo e da ponta do nariz. A erupção difunde-se, ao fim de pouco tempo, ao pescoço, tronco e membros (à excepção das palmas das mãos e das plantas dos pés), persistindo uma ou duas semanas até acabar por desaparecer de forma espontânea, à semelhança dos restantes sinais e sintomas, sem originar complicações.
Após um período de incubação de duas semanas, evidencia-se através de manifestações gerais não muito graves, como por exemplo febre moderada, problemas gastrointestinais, dores nas articulações e um exantema típico, uma erupção cutânea que se evidencia nas bochechas através da formação de manchas cor de rosa ou vermelhas que se vão irradiando até revestirem praticamente todo o rosto, à excepção do queixo e da ponta do nariz. A erupção difunde-se, ao fim de pouco tempo, ao pescoço, tronco e membros (à excepção das palmas das mãos e das plantas dos pés), persistindo uma ou duas semanas até acabar por desaparecer de forma espontânea, à semelhança dos restantes sinais e sintomas, sem originar complicações.
E é isto. Agora tenho uma Mafaldinha cheia de manchas mas felizmente bem disposta. Só é preciso deixar passar e preparar o coração para as outras, pelo menos para a varicela e para a escarlatina que não tem vacina no Programa Nacional de Vacinação!
Tenho é algum receio de também ter apanhado esta coisa... Será que sou imune?
1 comentário:
Olá, Sou A Amélia ae do Afonso e este fim-de-semana tive a surpreza desta doença no Afonso.
Com ele foi mais calmo, pois nao teve febre, nao teve nada...simplesmente apareceu com as estaladas na cara seguindo os braços e as pernas.
Como nao se pode fazer nada é esperar que passe...que doença mais parva :)
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