27 de maio de 2009

Leituras #1

Excelente!
Já me estava a fazer falta um bom livro e passou tempo demais desde o ultimo saramago que li.
É talvez o mais polémico escritor português e admiro-o pela sua capacidade de ser autêntico e verdadeiro nas suas convições.
Ouço dizer muitas vezes que saramago é dificil de ler.
Para mim saramago é como o vinho tinto. Aprende-se a gostar, e uma vez lá é impossível viver sem a sua presença.
A sua capacidade de imaginação é genuina e faz-nos viajar em mundos que têm tanto de plausiveis como de fantásticos.
Esta viagem do elefante não é excepção. É um romance histórico passado no reinado de carlos I, que resolve oferecer ao seu cunhado, maximiano o arquiduque da aústria o elefante salomão trazido dois anos antes da india.
A viagem inicia-se em Lisboa, com o elefante salomão e o seu cornaca (tratador do elefante) de seu nome subhro, e acaba em Viena com muitos acidentes de percurso e uma mudança de nome: salomão passa a solimão e subhro a fritz.
É delicioso e lê-se lindamente. Não dei por falta de virgulas nem de pontos nem de nada disso. Mas se calhar é de eu ser assim um bocadinho para o acelerada e ler tão depressa como falo.
Este não fica aquém dos outros saramagos que já li: ensaio sobre a cegueira, evangelho segundo jesus cristo e memorial do convento.
Sendo que este ultimo é de todos o meus preferido. A história da blimunda sete sois e do baltazar sete luas é linda, fugindo sempre à vulgaridade das histórias de amor.
Diria mesmo que é a melhor história de amor que li até hoje mas tenho de admitir que compete por esse lugar com a história do amor em tempos de cólera do senhor Garcia Marquez.

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