Gerês #1

5 Dias de Férias que souberam muito bem mas que, invariávelmente, pareceram muito curtos. O destino escolhido foi o Gerês, onde eu já não ia desde os tempos da faculdade, onde diga-se de passagem, passei uns outros excelentes 5 dias! Parece que o gerês e eu somos muito felizes! Ficamos na aldeia de Sirvozelo, no meio do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Uma aldeia de casas de pedra, tão tipica que parece esquecida e parada no tempo, mas as poucas pessoas que ainda aqui vivem são de uma simpatia extrema e de uma simplicidade que é reflexo da calmia deste lugar.

Estas janelas são do quarto da casa onde ficámos. Ao fundo são os estábulos onde pernoitavam as 4 vacas que fizeram as delicias da Mafalda. Só me lembro do nome de 3 das vacas, por isso aqui vai: Laranjinha, Cereja e Briosa. Infelizmente não cheguei a tirar fotos delas porque a Mafalda queria sempre vê-las e tinha que tê-la ao colo! As vacas daquele tamanho todo, a menos de 1 metros são assustadoras!
Os tão tradicionais espigueiros do Minho.
Quando chegámos o tempo estava bera! Frio e nevoeiro. Depois de Braga o caminho foi sempre nevoeiro adentro! Quase que era preciso adivinhar o caminho. Sorte alguém ter inventado o GPS que sempre vai adivinhando o caminho por nós!
Já em casa a temperatura era de 16ºC. Estava um frio de rachar e a humidade não ajudava nem um pouco, especialmente para quem saiu de lisboa acima dos 23ºC!
Foi preciso queimar quase 3 cestos de lenha para aquecer a casa até aos 18ºC, o que tornou a ambiente ainda mais rustico e acolhedor.
Aqui a "nossa" lareira de pedra. A Mafalda respeitou o espaço da lareira religiosamente e depois de eu lhe explicar que ali estava muito quente e que lhe fazia dói-dói perdeu todo o interesse nela e nunca mais se aproximou. O que foi um descanso!
Ela não estranhou nada. Aliás achou até bastante divertido a mudança de espaço e não perdeu tempo a instalar o caos que lhe é tão familiar. Assim, uma casa de pedra vazia e isolada no meio de uma aldeia no fim do gerês tornou-se, em menos de 20 minutos na nossa casa.
Para amanhã mais de nós no Gerês.